O vereador Sargento Oliveira, uma das principais vozes de oposição a atual administração municipal, mais uma vez voltou a cobrar de colegas do Legislativo Municipal de Santa Inês, que coloquem em pauta o projeto que tem como objetivo, a redução do valor da taxa de iluminação pública cobrada pelo município que vem agregada à conta de energia da Equatorial, antiga Cemar. Oliveira alega que a taxa de energia de iluminação pública em Santa Inês foi aumentada a valores que alcançaram entre 700% a 1.000% na administração do então prefeito José Ribamar Alves (2013/2016), o que causou uma batalha intensa por cerca de dois ou três anos de seu governo, e serviu para desgastá-lo mais ainda perante a população. O vereador - que na época não era vereador – lembra que quase no final de seu mandato, Ribamar Alves, de olho na tentativa de se reeleger prefeito, tentou a aprovação na Câmara Municipal, de um decreto reduzindo o valor da taxa de iluminação pública a patamares iguais aos que ele encontrou, quando assumiu a prefeitura em 2013, mas que não logrou êxito, visto que a Câmara “engavetou” o decreto e de lá par cá o mesmo continua sem ser levado a plenário para ser votado.
MOMENTO OPORTUNO
Sargento Oliveira lembra que no atual momento, diante da pandemia em que o país vive, e levando-se em consideração a atual situação econômica dos habitantes de Santa Inês, o Projeto de Lei, tem que ser levado a plenário e aprovado, o que seria um grande benefício para toda a população, uma vez que a taxa de iluminação pública em Santa Inês, é uma das maiores dos municípios maranhenses e que chega a ficar entre 7 a 9% do valor total de uma conta de energia.
ADEMARZINHO SAI EM DEFEZA
A nova tentativa do vereador Sargento Oliveira, de ver o projeto de lei ou decreto desarquivado para ser levado a plenário, foi feita na última sexta-feira (19), quando Oliveira conclamou seus colegas de parlamento a reagirem diante da situação, “e não fazer uma barreira de defesa do prefeito” Luís Felipe Oliveira. Já o vereador Ademarzinho, líder do Governo Municipal na Câmara, disse que pode até concordar em parte com as pretensões do colega Sargento Oliveira, mas que o município não pode abrir mão de cobrar o atual valor da taxa de energia, principalmente das grandes empresas estabelecidas aqui em Santa Inês, vez que muitas delas vem só “buscar” o dinheiro e nada mais fazem pelo município. (Da Editoria de Política do AGORA)
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