O advogado e filho do recém falecido empresário santaineisense José do Vale, José do Vale Filho, sgue desaparecido desde a tarde da última terça-feira, (09), quando saiu da cidade de Arari pilotando um ultraleve anfíbio, na companhia do também advogado Júlio César Moraes com destino a São Luís. Zé do Vale Filho tem 56 anos e morou por muito tempo com os pais em Pindaré Mirim e Santa Inês, tratando-se de pessoa bastantes conhecida na região e principalmente em São Luís onde a família Vale é dona de grandes investimentos no setor imobiliário. Os dois, Zé Vale e Júlio Moraes, eram pilotos experientes e seguros, sobrevoando várias rotas. Vale era respeitado e admirado como piloto. Na manhã de quinta-feira, por volta das 10:00h, o empresário dono da franquia O Boticário na região e da Construtora Vale, Zé Neto, filho de Dona Assunção Vale, irmã de José do Vale Filho, em contato com a Redação do AGORA, informou que toda a família estava reunida em São Luís e que todos os esforços necessários estavam sendo feitos para localizar os dois pilotos, e que que ainda restava a esperança de encontra-los vivos. Já na noite de ontem, por volta das 23:00h Zé Neto falando novamente com a redação do AGORA via telefone direto de São Luís, informou que no decorrer do dia de hoje, sábado, o dia será dedicado mais um vez a tentativa de encontrar o tio e seu amigo pois, segundo Zé Neto, será feito uma “varredura” de barco e outros equipamentos navegáveis em uma grande extensão para ver se encontram uma resposta para o desaparecimento dos dois e dos restos da aeronave. BUSCA INCESSANTE
Por outro Lado, após buscas incessantes, uma força-tarefa – comandada pela aeronáutica -, segue tentado encontrar respostas para o desaparecimento do ultraleve. Na madrugada de ontem, sexta-feira, foi encontrada parte do trem de pouso. Antes, havia sido achada parte da cauda. O comandante do Destacamento de Controle de Espaço Aéreo (DTCEA), Fernando Curvo, informou que, a partir de agora, algumas áreas serão descartadas e os trabalhos ficarão focados nas regiões de Bacabeira e Alcântara.“Estamos intensificando cada vez mais as buscas. E como já estamos com muitas áreas vasculhadas, descartamos alguns locais. Os trabalhos estarão focados, a partir de agora, nas regiões de Bacabeira e Alcântara, prováveis trajetos da aeronave. Continuamos fazendo buscas por terra, água e ar”, explicou Fernando Curvo. O comandante salientou também a necessidade da colaboração das comunidades que moram nestas regiões. “Pedimos que, caso alguém encontre algum objeto que possa ser deste ultraleve, se possível, bata uma foto do local do achado e não limpe a peça. Estes detalhes são muito importantes para nós. Estes achados podem ser entregues no Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos ou até mesmo no aeroporto de São Luís. Se a pessoa não puder entregar é só entrar em contato com a gente que nós mandamos uma equipe para pegar esse material”, explicou. As buscas estão sendo realizadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), em parceria com o Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos do Maranhão, Centro Tático Aéreo (CTA) e pelas polícias Militar e Civil. Helicópteros, um avião, e embarcações estão sendo usados nos trabalhos. Mergulhadores também fazem a procura. Os destroços da aeronave serão levados para o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), no Pará.